domingo, 28 de setembro de 2008

Love is a losing game...

Por vezes dou por mim a pensar no fracasso das relações... Não só amorosas, mas proncipalmente essas. Porque é que a aprovação dos "outros" é tão importante? Porque é que as aparencias são tão importantes, ou dão-lhes tanto valor...
Porque é que "eu" e "tu" não podemos ser só isso... "Eu e tu"! E não "O que os outros podem pensar de ti" e "serás digna/o de te apresentar aos meus pais", etc, etc.
Tenho 30 (aliás já passei essa fasquia) e sinto-me muitas vezes olhada como a "gaja-que-nao-tem-um-relacionamento-serio-por-isso-deve-ser-uma-P#*&". É tão absurdo julgada por ideias e preconceitos sem que as pessoas invistam algum tempo para conhecer efectivamente o outro. É tão absurdo ainda haver o preconceito sobre os "locais certos" para se conhecer a "pessoa certa" e os "locais errados"... Mesmo que conheçamos a pessoa certa no "local errado", mas o peso da aprovação alheia é tão forte que temos que descartar logo essa possibilidade e sabotar o mais rapidamente possivel essa relação.
É por isso que nunca gostei de contos de fadas... Não há "Felizes para sempre" na vida real, não há "o amor vence todos os problemas e ultrapassa todas as barreiras"...
O Amor é um jogo, onde mais cedo ou mais tarde, alguém tem de perder... è essa a lógica dos jogos. Onde a futilidade da vida nos faz esquecer o que é realmente importante, onde tantas hipoteses aleatórias intrevem, de forma fria e brutal... De que serve amar se não somos mais do que marionetas ao sabor de um sentimento...
Talvez seja diferente se o sentimento certo, surgir na hora certa, com a pessoa certa... Talvez...
Mas de que serve amar se o amanhã não chegar a existir?

2 comentários:

Estrunfina disse...

My dear Carry,

Infelizmente lamento concordar com o "não há felizes para sempre" na vida real, pois também penso assim apesar de acreditar nisso com pena. Mas as evidências estão aí, as estatísticas, os comportamentos estão aí a gritar-nos em revistas, jornais, reportagens, séries... e mesmo na amiga do lado, por isso se torna cada vez mais dificil acreditar, ainda para mais quando "tantas hipoteses aleatórias intrevem, de forma fria e brutal..."


aaahhhh pois é...

JKL disse...

Não é uma questão geográfica, é um problema cronológico. A pessoa certa não aparece porque há um sítio para encontrar a pessoa certa, é mais porque estamos preparados para a encontrar. Já aí anda de certeza...